Oddworld: Munch’s Oddysee – Sabor a nostalgia

aqui tinha falado do lançamento de Oddworld: Munch’s Oddysee e agora eis a sua análise.

Joguei este clássico da Xbox em HD, a 60 fps e na Nintendo Switch, mas esperava uma coisa bem diferente.

Na verdade penso que poderei ter sido influenciado pelos vários remakes com que temos vindo a ser brindados, gráficos e jogabilidade melhorados em jogos que tanto marcaram. No entanto não é isso que se passa com este jogo.

É certo que se nota uma grande fluidez gráfica e sem dúvida as texturas foram trabalhadas mas existem pontos negativos. Senti que o sistema de controlo era fraco, pouco fluído, alguns automatismos de movimentos estavam a precisar de afinação e os controlos davam a sensação de estar “perros”. Creio que esperava mais um jogo antigo com um refresh e não tanto um port do mesmo jogo de há 19 anos atrás.

Tendo isto em mente, Oddworld: Munch’s Oddysee não é um mau jogo, de todo, quem se divertiu com o original, certamente irá deliciar-se a resolver de novo os puzzles insólitos com que nos vamos deparar.

Iniciamos o primeiro nível com Abe, sendo que só no seguinte jogamos com Munch. A diversão começa quando finalmente os juntamos, cada um tem características próprias e podemos alternar entre eles para ultrapassar os desafios. Entre outras coisas, Abe pode pedir ajuda aos seus amigos da mesma espécie e gerar esferas que permitem “possuir” os inimigos. Munch, anfíbio, tem um implante que lhe permite dar choque eléctricos e libertar criaturas que estão prisioneiras em Vykkers Labs.

Conclusão:

Oddworld: Munch’s Oddysee é um jogo para fãs do universo, mas não só. É uma oportunidade de jogar o clássico na híbrida da Nintendo, com todas as vantagens que esta traz. A jogabilidade, embora pudesse ser mais fluída, não impede que desfrutemos o jogo na sua plenitude, deixando os jogadores entretidos por umas boas horas.