Acidentes loucos, muita chapa pelo ar e velocidades frenéticas… uma fórmula vencedora que conquistou ao longo dos anos imensos fãs. Bem vindos ao universo de Burnout!
Esta é outra das sagas que já merecia novamente ver a luz do dia, e uma das que me deixou mais saudades. Por isso, se algum membro da Criterion por ventura ler este artigo, não se esqueça que como eu, existem milhares de jogadores que certamente iriam aplaudir de pé a chegada de um novo jogo Burnout!
E como tudo começou? Vamos lá recapitular então. Estávamos em 2001, quando chegou à Playstation 2 o primeiro jogo Burnout (chegaria no ano seguinte à Gamecube e Xbox). Para mim uma verdadeira “revolução” no que toca a jogos de destruição automóvel. Por muitas horas que tenha passado em volta dos jogos Destruction Derby (que também tenho boas memórias), Burnout estava noutro patamar, o da loucura!
Os anos foram passando, e a Criterion continuou a trazer ao mundo vários jogos deste verdadeiro “universo” de sucata automóvel, pois os carros depois de um acidente a 200 km por hora, só estão bons é para isso sejamos honestos.
A série conta no seu total com 8 jogos, e desde 2011 que a Criterion parece ter encostado às boxes o jogo que muita fama lhe trouxe. Sim, em 2018 saiu o Remaster de Burnout Paradise, mas 2011 foi o ultimo ano de um novo jogo Burnout (Crash!), que até fugiu ao estilo de jogo dos seus antecessores (tinha uma perspetiva de camera muito semelhante ao primeiro GTA) e foi o primeiro jogo da saga a estar apenas disponível nas lojas digitais da Xbox 360 e Playstation 3, não havendo assim formato físico.
Desta vasta panóplia, os jogos onde passei mais horas a ver chapa pelo ar, foram Burnout 3: Takedown na Playstation 2, e o mais conhecido de todos (na minha opinião), Burnout Paradise já na também “velhinha” Playstation 3.
Mas e agora? Que se passa com Burnout? Será devido ao fator da Criterion Games trabalhar para a Electronic Arts? Ok, eles estiveram (e estão) envolvidos na produção de Need for Speed… mas será devido a isso? A “desculpa” não será certamente pela falta de jogadores que pedem um novo jogo há já muito tempo, porque sejamos sinceros, Burnout é o “rei” dentro do seu género!
Mas… e se um novo jogo, visse a luz do dia? Iria recuperar a formula de Burnout Paradise, com um vasto mundo aberto para jogar, ou então pegar na formula mais “simplificada”, como a de Burnout 3: Takedown, onde escolhemos um modo de jogo e o respetivo traçado, e toca a acelerar!
Por mim podiam até trazer as duas formulas… a de Paradise às consolas e PC e a de Takedown aos Smartphones por exemplo, que muito facilmente chegaria ao top de downloads da Play/App Store.
Hoje em dia, os jogos em mundo aberto são muito populares, e só esse fator já seria meio caminho andado se a Criterion voltasse a apostar nessa “receita”. Poderia ser novamente em Paradise City (que faria a delicia de muitos quase de certeza), mas também era perfeitamente possível aumentar o mapa de jogo com uma segunda ou ate uma terceira cidade prontinhas para capotanços, despistes e batedelas que nem os melhores filmes de Hollywood conseguem.
Mas já que também falei em voltar às cidades, porque não trazer cidades reais para um novo jogo Burnout? São Francisco ou Tóquio poderiam dar bons palcos de destruição e iriam dar um “brilho” especial ao jogo!
É que não é preciso mexer muito na jogabilidade de Burnout, que se quer muito simples e prática, até porque não estamos a falar de um rival de um Project Cars por exemplo. Se se mantiverem os mesmo eventos, onde destaco o Road Rage (onde o objetivo é ser o rei dos Takedowns num tempo limite) e a loucura do Showtime Mode (que nos permite provocar acidentes em cadeia com o nosso carro em slowmotion), temos certamente mais um campeão de vendas.
Mas se a ideia de voltar às raízes fosse para à frente, e a Criterion voltasse à carga com a jogabilidade de Takedown, faria furor como jogo de Smartphone (basta ver os jogos Asphalt). Um modo de historia simplificado, eventos online e até um Challenge Mode repleto dos mais variados modos que Burnout já nos habituou, seria um renascer da série no mercado cada vez mais competitivo dos Smartphones.
A ver vamos, só o tempo dirá se o famoso jogo de destruição automóvel irá ver novamente a luz do dia. Seria ótimo voltar a acelerar a fundo neste universo onde espatifar carros (dos adversários claro) é bem mais importante que ficar em primeiro lugar.
Vou agora tirar a minha Playstation 3 da reforma por uns dias. Confesso que escrever este artigo deu-me uma enorme vontade de voltar a Paradise City!
Jogo de tudo um pouco, desde a minha primeira consola de jogos, a Master System II. Desde aí muita coisa mudou, mas a paixão e dedicação aos videojogos permaneceu intacta.
Apesar de jogar de tudo um pouco, desde FPS a RPG´s, sou grande adepto de Fighting games, como o Mortal Kombat e ainda de jogos de desporto automóvel, como o Forza Motorsport. Também não dispenso boas séries e bons filmes. Sou grande fã de animes desde muito cedo, onde tenho DragonBall e Naruto como séries de eleição.