Dune: Awakening feito por mãos portuguesas

Dune: Awakening é um dos jogos mais aguardados do ano e foi desenvolvido, em parte, por estúdio de 81 pessoas em Lisboa.

A Funcom, empresa multinacional de videojogos, prepara-se para lançar, a 10 de junho, “Dune: Awakening”, um dos videojogos mais aguardados do ano, já testado por centenas de milhares de fãs em todo o mundo. O videojogo, disponível a partir de 5 de junho para compras antecipadas, baseado no universo criado pelos livros de Frank Herbert e mediatizado em cinema através de realizadores com David Linch (1984) e Denis Villeneuve (2021), permite aos jogadores explorar um mundo aberto, com inúmeras possibilidades de ação.

Uma parte de “Dune: Awakening” foi criado a partir de Portugal, uma vez que um dos cinco estúdios mundiais da Funcom se situa em Lisboa.

“Temos 81 pessoas a trabalhar no nosso estúdio em Lisboa e somos ainda responsáveis por mais 45, que trabalham remotamente em vários países. Somos compostos por portugueses que começaram a carreira neste estúdio, por portugueses que fizeram carreira em Portugal, por portugueses que passaram anos fora do seu país antes de abraçarem este desafio e regressarem e por especialistas estrangeiros, um pouco de todo o mundo”, afirma Hugo Martinho, Studio Operations Director.

“O lançamento de “Dune: Awakening” é um marco histórico para o mercado português dos videojogos, uma vez que, pela primeira vez, há um estúdio em Lisboa, com uma elevada percentagem de talento local, a contribuir decisivamente para um jogo que se espera de sucesso global. Assim se prova que, em Portugal, não só se podem ter grandes projetos neste mercado como é altamente recomendável que se faça um investimento ambicioso numa indústria que já vale mais do que o cinema e a música, juntos”, afirma Guilherme Santos, Head of Studio.

Criada em 1993, a Funcom, sediada na Noruega, tem hoje como CEO, Rui Casais, português a viver em Oslo há mais de 20 anos, que tem desenvolvido uma carreira de alto perfil no mercado dos videojogos, com passagens por mercados como o sueco, norte-americano, chinês ou canadiano.