Se há algo que me deixa empolgado são inovações tecnológicas. O lançamento do PlayStation VR2 não foi exceção, mas, para mim, vem com um travo agri-doce…
Fui um early adopter do famigerado PlayStation Move, sempre achei que algo do género fazia imenso sentido. No entanto, senti-me vítima de um sistema que estava pouco afinado e cujo suporte de jogos foi, desde muito cedo, escasso.
Embora não tenha adquirido o primeiro PlayStation VR, daquilo que ia percebendo, sofria um pouco do mesmo mal. Poucos jogos específicos para o sistema, o que fazia com que servisse para pouco mais do que um monitor “diferente”.
Eis que é apresentado o novo PlayStation VR2. Um sistema que aparenta ser muito mais polido e com grandes melhoramentos em relação ao seu antecessor. Dois ecrãs OLED de 2000×2040 apresentam gráficos 4K HDR com até 120 fps. Eyetracking, que permite a consola saber para onde estás a olhar, fazendo uso de menus nos jogos. Campo de visão de 110 graus e uma inovadora renderização foveal, que permite a consola concentrar a resolução mais alta na zona para onde estás a olhar, o que possibilita uma fantástica gestão de recursos e melhoramento da experiência.
Parte integrante do sistema são também os comandos, que foram buscar todas as inovações trazidas pelo DualSense: reação táctil e gatilhos adaptativos. Contudo, alia estas à inovação da detecção do toque, sabendo a posição dos dedos mesmo que estes não estejam a tocar nos gatilhos.
Estas são as características mais apelativas de uma parafernália de inovações, mais podem ser consultadas aqui.
Tudo isto, no meu entender, poderá ser tão irrelevante como o PS Move ou o primeiro PSVR. Para já, temos uma lista de 11 jogos disponíveis em 2023, esperemos que muitos mais os sigam.
Da minha parte, por um valor anunciado de 600€, estou cauteloso.
Começou a jogar num spectrum 48k e desde então tem uma paixão por videojogos, não imagina a sua vida sem jogar. Fã de RPGs, First Person Shooters e jogos Third Person, joga na sua PS5, Xbox Series S, PC e Nintendo Switch.