Suicide Squad é uma grupeta de vilões que tem ganho algum protagonismo nos últimos anos, quer no cinema ou nos videojogos.
Quando soube que a Rocksteady estava a desenvolver um jogo focado em Harley Quinn e companhia, fiquei logo com as antenas no ar, não fosse este o estúdio que criou os melhores jogos de Batman.
No entanto, o resultado final deste Suicide Squad: Kill the Justice League não é incrível. Não é mau, mas ficou um bocado aquém do esperado.
O jogo segue o mesmo género de Marvel’s Avengers, onde podemos controlar várias personagens ao longo de muitas, e desinspiradas, missões. Harley Quinn, Deadhshot, King Shark e o Boomerang são os vilões que controlamos, cada um com os seus poderes e habilidades únicas.
Talvez um dos pontos mais positivos do jogo é o facto de sentirmos oscilações nas mecânicas de jogo cada vez que mudamos o personagem. A forma como abordamos os combates muda e temos, assim, um estímulo extra.
Tecnicamente, o jogo também cumpre bem. Tem óptimos gráficos, bom voice-acting e uma fluidez de qualidade. No entanto, tudo isto perde alguma importância quando tocamos no ponto principal de desilusão do jogo: a sua repetitividade. O jogo não tem uma história que cative, e damos por nós a fazer missões aborrecidas e sem grande interesse. Ao início até são divertidas e agarram, mas com o passar do tempo, sentimos que falta algo mais, algo que nos puxe para dentro do jogo.
É pena, pois o jogo tinha um potencial interessante e acabou por ficar a meio caminho. Talvez numa eventual sequela se possa melhorar o que aqui ficou por fazer, nomeadamente uma história com mais qualidade e missões mais empolgantes.
Conclusão
Pros
- Visualmente apelativo
- Mecânicas de combate únicas para cada personagem
Cons
- História pouco interessante
- Missões repetitivas
Descobriu os videojogos através do Game Boy mas foi com a PlayStation 2 que percebeu a importância desta arte. Enorme fã de RPGs e jogos de plataformas, acha que o Final Fantasy X é a perfeição em formato jogável.