Este RPG é, ainda hoje, uma das minhas hidden gems favoritas da geração anterior. Mas o que nos oferece de novo este Re-Reckoning?
Lançado originalmente em 2012, Kingdoms of Amalur: Reckoning não teve, secalhar, a atenção que merecia. As críticas e análises foram positivas mas não o suficiente para o jogo dar algum lucro. Seriam necessárias 3 milhões de cópias vendidas para o jogo ser “pago”, sendo que foram apenas vendidas pouco mais de 1,2 milhões de unidades.
Felizmente, a THQ Nordic comprou os direitos do jogo em 2018 e começou a preparar uma nova edição deste jogo, com todos os DLCs, gráficos melhorados e mecânicas de jogo aprimoradas. E, a verdade, é que o resultado é bastante dignificante.
A premissa deste RPG pode ser algo genérica e sem personagens muito complexos mas, no entanto, é no combate, personalização e exploração que reside todo o poder e beleza deste jogo. A liberdade que temos ao fim de uma missão inicial faz com que queiramos descobrir tesouros, aceitar missões secundárias ou simplesmente encontrar monstros e criaturas para experimentar os novos poderes. Muitas vezes dei por mim a desviar-me da história e a desfrutar de tudo o que o jogo tem para nos oferecer.
Para os adeptos da personalização e os que têm dúvidas sobre que classe escolher, o vosso problema está resolvido. Não só existem várias classes, e várias sub-classes com misturas pelo meio, como podemos ir alternando as mesmas ao longo do jogo. Não temos de ser um guerreiro a tempo inteiro e podemos querer ser um arqueiro ou mago de vez em quando, e não somos prejudicados por isso.
Confesso que não estava à espera deste lançamento mas o resultado final é bastante interessante, dando a conhecer uma pérola esquecida numa nova geração.
Descobriu os videojogos através do Game Boy mas foi com a PlayStation 2 que percebeu a importância desta arte. Enorme fã de RPGs e jogos de plataformas, acha que o Final Fantasy X é a perfeição em formato jogável.