As sequelas que mais gostávamos de ver na nova geração

Quais as sequelas de jogos que mais queremos ver nas novas consolas?

Todos nós temos, certamente, um jogo em particular que gostávamos de ver a sua sequela a sair na nova geração de consolas. Seja porque ficaria um espanto com o potencial de processamento, seja porque passou muito tempo desde o último título ou, simplesmente, por ser o nosso jogo favorito.

Estas são as escolhas da nossa equipa:

 

Alexandre Antunes:
Dishonored

Muito há para dizer sobre sequelas que gostaria que viessem a ser desenvolvidas, desde o universo de Mass Effect, o mundo sobrenatural de Control, a sublime narrativa de Last of Us ou os saltos temporais de Singularity, entre muitas outras.

Mas uma sequela que gostaria (e espero) que venha a ser desenvolvida é a de Dishonored.
Além de todo o setting ser fantástico, um misto de steampunk, magia negra e um mundo decadente, o gameplay é verdadeiramente bem concebido. Dispomos de diversas formas de chegar ao nosso objectivo, sejam estas em stealth, enfrentado os nosso inimigos de frente ou um misto de ambas, o que faz com que seja um jogo vocacionado para diversos tipos de jogador. Tudo isto, em cenários executados de forma exemplar, com vários percursos possíveis e repletos de segredos. Esta combinação converge para um dos melhores jogos em first person que já experienciei.

Após o último título da saga, Dishonored: Death of the Outsider, não sei como poderiam continuar a história, mas a verdade é que estou mortinho por uma nova aventura no mundo de violência visceral, personagens feias, máquinas a vapor, autómatos e magia profana de Dishonored.

 

Gonçalo Cardoso:
Star Wars Jedi: Fallen Order II

Como grande fã de Star Wars, um dos jogos que mais me impressionou, no ano passado, foi Star Wars Jedi: Fallen Order. Não só por fazer um contributo positivo para o universo e para a história do mesmo, inserindo novos personagens e pegando noutros já conhecidos, mas também porque o jogo singra a nível técnico e funcional.

Tem um combate interessante, onde vai buscar elementos à série Souls, e dá gosto explorar os vários planetas disponíveis. Terminado o jogo, fica a ideia que existe potencial para uma sequela, algo que já foi confirmado pelos criadores do jogo, que estão a trabalhar neste sentido, apesar de não sabermos muito mais sobre o mesmo.

Do meu lado, gostava que fosse tudo o que este primeiro jogo teve, mas maior, muito maior.

 

Mauro Agostinho:
Days Gone 2

Como a Sony nos habituou, ao longo de 4 gerações de consolas, a aposta em jogos exclusivos da marca PlayStation são algo que, muitas vezes, entusiasma por serem produtos de grande qualidade. Pese embora não tendo sido amplamente elogiado pela crítica, Days Gone, um exclusivo PlayStation 4, foi um jogo que me conquistou a todos os níveis, desde o carisma das personagens, à envolvência e mistério existente no mundo de jogo que me levava a questionar o que tinha provocado todo aquele apocalipse, passando pela história cativante e que teve o seu início, meio e fim com um ritmo que me deixou sempre entretido.

No entanto, muito mais histórias poderão ser contadas, atendendo ao desfecho final, pois certamente que os vários acampamentos de sobreviventes e seus respectivos líderes, manterão opções diferentes quanto à forma como se deve reconstruir tudo de novo, ao mesmo tempo em que o problema principal, ou seja, os freaks continua a assombrar o dia-a-dia de todos.

Se a isto se acrescentar a possibilidade de um processamento mais rápido dos loadings na exploração de um mapa potencialmente ainda mais vasto, uma mecânica semelhante à nemesis de Shadow of Mordor / War, mas aplicada a humanos a quem estragarmos os planos de nos fazerem emboscadas, uma condução e desgaste da mota perceptível no DualSense, ficam ideias para uma continuação expurgada de tantos bugs e glitches mas que merece ver a luz do dia.

 

Núrya Inocentes:
Dragon Age 4

Em 2011, depois de jogar tudo o que tinha em casa, precisava de um jogo novo. Um Platinum aleatório da PlayStation 3 no expositor chamou-me a atenção. Foi graças a este acaso que o Dragon Age: Origins se tornou num dos meus jogos preferidos, e uma franquia que joguei em 2 gerações de consolas.

Apesar de sabermos que vem aí um Dragon Age 4 (graças a este maravilhoso vídeo), ainda há muita especulação, e muitas perguntas por responder. Quem será a nossa personagem? Que papel têm os Grey Wardens nesta nova história? Falando sobre os Grey Wardens, será que é desta que conseguimos ver o nosso Hero of Ferelden (se tiver sobrevivido no primeiro jogo)? Como será o ambiente nesta nova geração? Veremos alterações drásticas em personagens que já conhecemos (ahem, Arl Eamon), ou um simples upgrade?

Até ao anúncio da data de lançamento (e nome oficial), Thedas é um mundo gigante, e há sempre coisas novas para explorar no universo de Dragon Age.

 

Rodrigo Agostinho:
Final Fantasy VII Remake – Part 2

A espera foi muito longa. Após o seu estrondoso anúncio na E3 de 2015, foram angustiantes os cinco anos de espera que se seguiram, mas, finalmente, em Abril de 2020, o remake imensamente desejado foi lançado e a sua receção foi incrível, tão incrível que até valeu a Final Fantasy VII Remake uma nomeação para Melhor Jogo do Ano de 2020 nos The Game Awards, que se realizam daqui a poucos dias.

No entanto, uma vez que o jogo original foi dividido em partes, isso significa que o jogo lançado este ano terá, inevitavelmente, continuações. Dito isto, é óbvio que estou muito entusiasmado para saber como continua a nova história de Final Fantasy VII na segunda parte do Remake. Para além disso, estou expectante em saber como será a exploração para lá de Midgar e que novas modificações à jogabilidade serão introduzidas.

Infelizmente, e visto que o jogo ainda nem foi anunciado oficialmente, a espera pela segunda parte de Final Fantasy VII Remake ainda vai demorar a chegar, mas não tenho dúvidas de que será, pelo menos, tão boa como a primeira e, ainda por cima, terá aquele “cheirinho” a nova geração, que é sempre agradável. Até que este chegue, resta-me aguardar por Final Fantasy XVI.

 

Rui Martins:
Star Wars: Knights of the Old Republic III

Star Wars: Knights of the Old Republic está, ainda hoje, no meu top 3 de melhores RPG de sempre. O jogo, desenvolvido pela Bioware (nos seus tempos áureos) e publicado pela LucasArts, teve o seu lançamento em 2003. A história era fenomenal, com um grande twist final. O lore profundo fazia-nos imergir no universo Star Wars, como nada, além dos próprios filmes, o havia conseguido. O gameplay era muito bom e extremamente viciante. A sequela, “The Sith Lords”, saiu no ano seguinte e era, também ele, um jogo tremendo, muito embora repetindo algumas fórmulas do antecessor.

Adoro Star Wars e adoro RPG puros. Se tiverem as mecânicas do sistema D20 por trás a sustentá-lo, melhor ainda. Até é com alguma regularidade que vemos novos jogos da franquia Star Wars a serem lançados no mercado. Não nos faltam Action Adventure, FPS e até combates espaciais. O problema, para mim, é que continua a haver um vazio enorme no que toca a RPG, um vazio com quase 20 anos.

Voltar a Knights of the Old Republic, para um seu terceiro título, que explore todas as capacidades da nova geração, é um sonho.