Com base na experiência que tive com a demo que a Nintendo disponibilizou na eShop, decidi tecer alguns comentários sobre este primeiro contacto com Bravely Default II, que chegará à Nintendo Switch no dia 26 de Fevereiro.
O primeiro Bravely Default foi um jogo que me marcou muito, sendo um dos meus RPGs favoritos da 3DS, que conta com um catálogo bastante vasto neste género. A mistura de elementos clássicos com uma pitada de modernidade, a história ou a banda-sonora foram argumentos suficientes para querer imenso uma sequela, que chegou quatro anos depois com Bravely Second, um jogo igualmente excelente, apesar de conter menos novidades e elementos novos.
Desta forma, assim que vi esta demo disponível atirei-me logo a ela, tendo evitado ao máximo ler o que quer que seja sobre a sua história ou personagens, para ter um primeiro impacto mais natural.
Há que ter em conta que esta é já a segunda demo que a Nintendo disponibiliza (daí chamar-se Final Demo), após uma primeira versão ter sido colocada na eShop no verão. Os jogadores deram o seu feedback à equipa por trás do jogo, que agora lança uma nova versão com base nas sugestões e correcções dos jogadores.
O aspecto que é mais realçado assim que iniciamos o jogo são os gráficos. O salto geracional é notório e, apesar do estilo visual se manter, a evolução é enorme e muito positiva. As texturas ou o nível de detalhe dos personagens está bastante aprimorado, sendo um jogo com muito mais cor e pormenores.
O combate mantém as mesmas mecânicas de controlo das opções de “Brave” e “Default”. Contudo, as animações durante o mesmo aparentam estar mais belas e aprimoradas. Também os vários inimigos que encontrámos contam com um excelente nível de detalhe.
A exploração pelas cidades também se tornou-se mais acessível, dando uma maior sensação de profundidade e pormenor. Estas também aparentam estar mais compostas, mesmo que seja com meros NPCs que nos dão alguma conversa.
A nível de narrativa, acompanhamos o protagonista Seth, e os seus companheiros Gloria, Elvis e Adelle, na sua demanda pelos quatro cristais elementares. Pode soar algo genérico mas esperemos que a história acabe por se tornar mais complexa, tal como aconteceu nos títulos anteriores.
De uma forma geral, e apesar de estarmos limitados a 5 horas, o que até é uma quantidade de tempo bastante boa para uma demonstração, fiquei bastante contente com Bravely Default II. Visualmente apelativo, com um combate imersivo e divertido, este jogo tem os alicerces para se tornar uma grande referência dos RPGs na Nintendo Switch. Só temos de esperar por dia 26 de Fevereiro parar tirar isto a limpo.
Descobriu os videojogos através do Game Boy mas foi com a PlayStation 2 que percebeu a importância desta arte. Enorme fã de RPGs e jogos de plataformas, acha que o Final Fantasy X é a perfeição em formato jogável.