Há dias que sinto vontade de experimentar algum game novo, unusual, algo totalmente fora do esperado.
É aí que entram os jogos indies e projectos secundários de grandes estúdios, alguns com resultados excelentes (exemplo: Fallout Shelter) e outros não tão bons.
Essa versatilidade em provar games desconhecidos às vezes me traz desafios incríveis, como aconteceu muitos anos atrás com Demons Souls (PS3), com vários jogos recentes de Xbox e sempre me supreendeu nos anos 90 com os jogos de PC que surgiam e desapareciam em grande quantidade.
Encontrei no Steam (PC) uma pérola chamada TROMBONE CHAMP. Incrédulo fui pesquisar um pouco e encontrei também reviews e comentários em foruns indicando como sério candidato a GOTY – jogo do ano – no fator diversão.
Resolvi dar uma chance, apostei e o jogo é ESPETACULAR!
Se organizar uma party em casa, juntar amigos e uns copos, o jogo multiplica-se na diversão. É tão incomum em tudo, tão diferente no que nos parece vulgar e batido, que nos prende em frente à tela, várias vezes com um sorriso no rosto!
Simples, leve, casual, com 20 músicas (devem vir mais nos updates), 50 cards para colecionar, é possível usar teclado e rato ou um controle USB (foi o que usei), garantidamente muita diversão por pouco mais de 10 euros.
Gameplay tem um que de Playstation2 – Nintendo Wii, gráficos cartoon 3D com pitadas fortes de Guitar Hero e impensáveis aparições de unicórnios e macacos, somando-se com as desafinadas do trombone, notas como “meh” e “péssimo” quando erramos o toque, tudo isso sobre um fundo musical impecável é uma mistura que definitivamente levanta risadas!
Os cards colecionáveis dizem respeito a músicos lendários, então acaba sendo também desafiador desbloquear todos para os conhecer melhor.
Tens o que é preciso para esmagares o trombone? GG a todos! 🙂
HOLY VOW STUDIOS – https://www.trombonechamp.com/
Aprendi em 1983 com o Atari 2600 o que era um videogame. Sou do tempo da internet discada, das cartas em máquina de escrever e de conversar pessoalmente! Do Telejogo Philco-Ford ao telemóvel mais recente, gosto de experimentar games indies e de ajudar a se tornarem títulos AAA. Colecciono consolas e videojogos que fizeram parte da minha história! Pai, Motard e Gamer. 😉