Com o ano de 2023 a terminar, olhamos para os vários lançamentos deste ano e elegemos alguns dos nossos favoritos. Fiquem com a lista das escolhas do SideQuest!
Gonçalo Cardoso – Final Fantasy XVI
Pode não ser o jogo perfeito, mas foi a maior surpresa que tive este ano. Sou um grande fã da série e Final Fantasy XVI teve a coragem de ir por caminhos diferente, inovar, inserir novas mecânicas, sem nunca perder a sua essência. Aquela magia que paira sobre este universo e que é algo tão singular e distinto. Nem todos os Final Fantasy conseguem chegar a este pináculo mas, quando chega, é glorioso. Tem uma história maravilhosa, com diálogos belíssimos, e o combate é incrivelmente divertido. Também a banda-sonora e a cinematografia elevaram a obra a outro patamar. Por tudo isto, Final Fantasy XVI foi o melhor título que joguei este ano.
Alexandre Antunes – The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
Se há coisa que não estava à espera era que a Nintendo fizesse todo um novo jogo, a partir do mapa que concebeu para Breath of the Wild e que, mesmo assim, tivesse o feeling de que tudo é novo. Há todo um novo mundo a explorar acima e abaixo do que conhecemos. Viagens temporais, novos e cativantes personagens, um fenomenal (e inovador) sistema de construção de intrincadas máquinas e um fantástico antagonista, que leva a uma das batalhas finais mais divertidas que tive nos últimos tempos. Simplesmente delicioso!
Rui Martins – Baldur’s Gate 3
A chegada de Baldur’s Gate 3 abalou não só a comunidade gamer mas também a indústria dos videojogos, com alguns developers a considerarem-no uma “anomalia” e que “não deveria definir um novo standard no género”. Pois eu digo que depois deste jogo, há novos mínimos que espero num RPG. Baldur’s Gate 3 é único e faz muitas coisas de forma extraordinária. Nunca joguei um jogo que desse tanta agência aos jogadores. A liberdade é total bem como as consequências no mundo e desfecho da história. A história é fenomenalmente escrita, sobretudo a dos companions e oferece-nos escolhas complexas e diálogos cativantes (e muito bem interpretados). O combate é excelente! Quando acabei o jogo tudo o que quis fazer foi começar um novo playthrough, explorando um novo personagem e u mundo de opções diferentes. Baldur’s Gate 3 tem tanto, mas tanto para oferecer. E uma das melhores bandas sonoras que já ouvi num videojogo.
Elio Filho – Starfield
Está aqui um jogo que merece minha vénia. É Bethesda no seu melhor, com tudo de positivo e negativo que isso implica e os fãs dos RPGs Bethesda sabem bem a que me refiro. Ainda que tenha demorado a lançar e tenha vindo repleto de bugs, com gráficos um tanto outdated (ainda que 4K a 30fps na Xbox Series X), o jogo entregou sim uma tonelada de diversão e do melhor da ficção científica que satisfez em muito o sonho deste cromo. Há viagens espaciais e dimensionais, planetas a explorar, vidas alienígenas, diferentes quests e sidequests com reviravoltas de enredo e trama cativantes, imagens espetaculares geradas em tempo real das estrelas, planetas e galáxias. Os NPCs e companhias parecem ter alma (embora teriam melhor participação com uso da IA mais moderna), a nave espacial passa uma sensação de “lar”, não resisti despender 200h+ nele e seguir com nova trama no New Game Plus. É um jogo que não sai da memória da consola, ao lado de GTA V e Elden Ring por exemplo, para revisitar quando der saudades.
Nuno Teixeira – Starfield
A escolha para jogo do ano de 2023 foi um pouco complicada para mim de escolher, pois é difícil decidir entre a exploração espacial de Starfield e a grandiosa aventura quer pelo solo, quer pelos ares de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. São jogos bem distintos claro, mas no final decidi eleger Starfield, muito devido à temática que apresenta, pois adoro sci-fi (e sendo um RPG é um bónus), mas também não posso deixar de referir todo o cuidado que a Bethesda teve em criar um enormíssimo universo repleto de oportunidades para nós explorarmos e vivenciarmos. Tem diversos bugs sim, mas consigo ignorá-los sem problemas, pois no final de contas, o que me interessa é entrar na minha nave, descolar e partir rumo ás estrelas. O tempo de espera valeu bem a pena, obrigado Bethesda!
Descobriu os videojogos através do Game Boy mas foi com a PlayStation 2 que percebeu a importância desta arte. Enorme fã de RPGs e jogos de plataformas, acha que o Final Fantasy X é a perfeição em formato jogável.