Já se passaram 10 anos…, 10 anos desde que Portugal recebeu a 1º edição da Comic Con (como o tempo voa). Para celebrar este importante marco, a Comic Con regressou às origens e a Exponor voltou a abrir as suas portas para receber todos aqueles que vivem e respiram “Pop Culture”.
Já não visitava a Comic Con Portugal desde a edição de 2017, que foi última edição que decorreu na Exponor e que na altura me deixou com um sabor agridoce, pois senti que estava meio despida de conteúdos e que poderia ter sido mais bem aproveitada, principalmente na área de Gaming e das lojas que na altura marcaram presença. Eu senti como se “a chama” da Comic Con estivesse a desvanecer lentamente, mas o que é certo é que recebeu mais de 100 mil visitantes, tendo sido na altura a edição que mais visitantes recebeu.
Esta 10ª edição aproveitou todo o espaço da Exponor, incluindo a área exterior (falamos de 200 mil metros quadrados), onde foi instalado o palco Open Stage. Ao todo existiram 10 palcos adaptados às necessidades e características de cada temática.
Mas vamos então por partes, e podemos já falar um pouco da organização do evento em si. Era difícil não encontrar as diversas áreas dedicadas a um tema específico (gaming, cosplay, geek market, etc), pois para além de existir bastante sinalética, os diversos voluntários estavam sempre disponíveis com um sorriso no rosto para dar orientações e tirar qualquer dúvida que existisse. Isto foi ótimo de sentir, pois é importante que quem “dá a cara” para o evento, esteja também a desfrutar daquilo que faz. Foi bastante satisfatório receber um muito agradável “Be whatever you want” (que foi o lema desta edição) por parte dos voluntários à chegada.
Existem claro sempre pormenores que podem ser revistos para que em futuras edições a organização possa ir (se possível) de encontro às necessidades dos seus visitantes. Por diversas vezes eu ouvi entre os visitantes que deveriam existir mais espaços com mesas e cadeiras para as refeições, em particular em famílias numerosas. Realmente é mais complicado andar com um tabuleiro com um prato de comida e ter que almoçar/jantar no chão, e nas famílias com mais elementos ainda mais difícil se torna. Porque não aproveitar algum do espaço exterior para colocar mais mesas e cadeiras para se desfrutar da refeição? Fica aqui uma sugestão.
Também ficaria uma sugestão (relacionada agora com os Media Partners), seria importante existir no Press Lounge mais algumas comodidades para trabalhar, pois as secretárias/cadeiras eram escassas. Seria uma mais-valia, pois é mais confortável e prático trabalhar numa secretária do que sentado no chão.
O que não faltou na Comic Con Portugal foram variedade de conteúdos, e uma das primeiras zonas que fui visitar e passei uma boa parte do tempo foi a do Retro Gaming, onde não faltava escolha, havendo um pouco de tudo. Desde o clássico Pac Man, passando pelo viciante Metal Slug, o inesquecível Marvel Super Heroes VS Street Fighter – que curiosamente ainda domino passado estes anos todos – ou o Mortal Kombat original (só para citar alguns), esta foi das zonas que mais visitantes teve certamente e onde reinava a boa disposição. Também houve tempo para pegar num comando da Mega Drive e relembrar o primeiríssimo jogo do Sonic, que curiosamente também foi dos jogos que mais fila de espera tinha para se jogar. Mas aqui esperar “era o menos”, se assim posso dizer.
Mas os jogos mais antigos não se ficavam por aqui, pois ainda havia mais oferta desta vez no pavilhão de Gaming. No espaço Arcade Lovers a oferta era também bastante abrangente, desde o famoso Daytona USA 2, Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games e um dos jogos que marcou bastante a minha infância, Puzzle Bobble. Aqui também se encontravam diversas máquinas de flippers (quase imaculadas diga-se), que tinham também bastante afluência de visitantes, fossem eles adultos ou crianças (que tinham muito interesse em ver como funcionavam).
Continuando ainda no Gaming, a Nintendo marcou presença, onde tinha um stand (modesto e sem staff pelo que percebi) onde podíamos experimentar o mais recente Princess Peach: Showtime. Pelo que consegui perceber foi um jogo que chamou a atenção principalmente das crianças, que comentavam diversas vezes para com os pais “Quero este jogo pai, é tão fixe” ou “Por favor, vamos comprar ainda hoje!”. Contudo, penso que teria sido uma mais valia existirem mais consolas Nintendo Switch neste espaço para divulgar mais jogos de renome da marca (independentemente de quando foram lançados) pois reparei também que havia quem procurasse jogar o Mario Kart 8, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom ou o Super Smash Bros. Ultimate.
Quanto às consolas Xbox, estiveram ausentes nesta edição, portanto quem ia à procura de jogar algum exclusivo das consolas da Microsoft não teve essa oportunidade. Já as consolas Playstation 5 marcaram presença sim, mas não pela própria marca. Eram presença constante em diversos stands, sendo mais expressivas no Red Bull Gaming Ground por exemplo. Aqui havia a oportunidade de jogar diversos jogos na consola de última geração da Sony como o God of War: Ragnarok, Spider-Man 2, Street Fighter 6 ou ainda o Gran Turismo 7. Importa salientar que o staff do Red Bull Gaming Ground foi bastante prestável e foi bastante agradável ter tido a oportunidade de experimentar Gran Turismo 7 num setup completo (volante e assento), que para quem está habituado a jogar num comando, é deveras uma experiência completamente diferente.
Houve ainda tempo para ver no dia que fui (Sábado, 23 Março) no Gaming Stage alguns eventos de eSports, onde destacaria o evento “As mulheres nos eSports”. Aqui houve a oportunidade de vermos ao vivo um clássico FC Porto VS SL Benfica no EA Sports FC 24, onde foram protagonistas as atletas @raquelty_ e @clara_mansas a representar o @FCPortoesports, e @adianaf7 a representar o @Benficaesports. A sessão prosseguiu com uma conversa bastante animada e esclarecedora do que é ser mulher no mundo dos eSports, dos diversos desafios que as atletas tiveram para conseguir chegar ao patamar que hoje estão, dos treinos constantes que fazem para se manter no topo de forma, entre outros assuntos relacionados. Foi uma sessão deveras interessante e onde pude constatar em primeira mão que ser atleta de eSports é estar diversos patamares acima de um gamer de “sofá” (se assim posso referir).
Falando ainda em jogos, mas agora de cartas/tabuleiro, claro que não podiam deixar de marcar presença. Apesar de a área dedicada ser um pouco reduzida, pois tive a oportunidade de ver alguns jogadores a jogarem no chão, isso não os desmotivou, pois, o ambiente estava sempre muito bem disposto e a confraternização esteve também sempre em alta. Tínhamos alguns jogos que estavam praticamente sempre decorrer, como o mais que famoso Magic: The Gathering, o Yu-Gi-Oh e os também conhecidos Catan e Carcassonne. Achei bastante interessante ter assistido a um duelo (amigável) entre jogadores de Yu-Gi-Oh, mas que apesar de ser amigável, nenhum deles facilitava a vida ao adversário, pois estavam constantemente a magicar estratégias de defesa ou ataque para utilizar caso se usassem determinadas cartas. Isto é o que é estar dois ou três passos à frente do adversário!!
A Comic Con Portugal também não seria a mesma sem o Cosplay obviamente, e o que não faltou foram Cosplayers! Com cosplays uns mais e outros menos “elaborados” (chamemos assim), o importante foi vestir, viver e respirar os mais diversos heróis, sidekicks, vilões e tudo mais que se adora. Queriam ver o Vegeta? Claro que marcou presença, e sempre mais que um. Se pensavam se o Geralt of Rivia (do Witcher) ia à Comic Con Portugal ou não…, pois claro que ele também marcou presença.
São super fãs de Star Wars e queriam ver heróis e vilões do universo criado por George Lucas? Pois claro que eles também não podiam faltar a esta celebração da cultura pop. De realçar a parada que tive oportunidade de ver (parte dela) dedicada ao Star Wars pelo grupo de cosplayers Sci-Fi Friends de Espanha. A qualidade dos trajes usados, maquilhagens e adereços era sem dúvida fenomenal. Se não me engano, este grupo também foi responsável pelo belo trabalho de cosplay presente na zona dedicada ao novo filme Caça Fantasmas: O Império do Gelo, onde também estava exposta a mítica carrinha Ecto-1.
O que não pensei encontrar foi um Deadpool “fundido” com a Sailor Moon, mas o que é certo é que esta caricata personagem lá andou e arrancou imensas gargalhadas. Destaco ainda (a título pessoal) um simpático cosplayer que vestiu a pele de Majima Goro dos jogos Yakuza de que sou fã há imenso tempo.
O Cosplay Stage recebeu ainda todos aqueles que queriam participar nos Concursos dos Heróis do Cosplay. Foi inclusive eleito (no último dia do evento) o representante português para a Europa Cosplay Cup que vai decorrer em França no dia 1 de Dezembro deste ano, bem como o Cosplayer Guest que iria à Zurich Pop Con, que vai decorrer na Suíça nos dias 5 e 6 de Outubro também do presente ano.
Outro dos locais que eu também passei algum tempo foi no Geek Market, e era aqui que afluência de visitantes era bem notória, pois todos queriam ver e/ou comprar algo para levar. Os encontrões foram difíceis de evitar, mas também fazem parte obviamente de um evento desta magnitude. Tínhamos um pouco de tudo no que toca a merchandising oficial de diversos universos, como o Dragon Ball, Naruto, Attack on Titan, Marvel, Harry Potter, The Witcher, entre muitos mais, e o difícil era escolher o que levar. Tínhamos alguns expositores internacionais obviamente, como a Blue Star que tem sede em Málaga (estava literalmente a rebentar pelas costuras) e que se dedica a tudo que seja collectibles de animação japonesa. Foi daqui que trouxe inclusive um dos pequenos “mimos” para mim próprio.
Já a também espanhola Pixoworld tinha artigos semelhantes aos que vemos na Lego, mas aqui os mini-blocos de construção são de tamanho menor (literalmente mini, 8/6 mm). Tive a oportunidade de ver algumas das peças já montadas, como o Super Mario (ou Jumpman XL como referem online) ou o Mestre Yoda (ou como está na loja online Tarsius XL), e são realmente impressionantes, sendo quase uma compra obrigatória para quem é colecionador, ou então também é uma boa opção como presente para os mais novos. Adorei ainda o fato de atribuírem nomes completamente caricatos para assim (penso eu) não terem problemas com os direitos de autor.
Mas se perguntam “E stands nacionais, havia?” Claro que sim, e em bom número.
A curiosidade era muita por exemplo nos stands nacionais da Katachi Store e da Grail Empire. A Katachi Store de Ferreira do Zêzere é especializada em artigos colecionáveis de diversos universos e linhas (action figures, estatuetas, peluches, etc), mas também tem disponível Trading Card Games e alguns Board Games. A loja funciona apenas online (sem loja física, portanto) e é gerida por Cláudio Cruz, Bruno Santos, Andreia Cabral e Jéssica Couchinho.
Já a Grail Empire da Póvoa do Varzim é especializada em Funko Pop, e o que não faltava era variedade. Eu próprio vi vários que desconhecia, incluindo diversos Special Editions raros. De referir que a loja funciona exclusivamente online e faz envios para todo o território nacional e Espanha.
A Devir Portugal, que se dedica aos jogos de tabuleiro e cartas era um dos stands que mais afluência tinha e com uma gama bastante simpática de artigos para aquisição imediata. Também o stand da Editora Devir, que se dedica aos comic books e mangá japonesa conseguiu captar a curiosidade de bastantes visitantes.
Outro dos stands que atraía visitantes “como se tivesse mel” era a portuguesa Bricks & Tricks. A loja de Guimarães que deu os seus primeiros passos em 2021 comercializa um pouco de tudo no que toca a brinquedos diversificados, desde carrinhos da Matchbox e Hot Wheels, jogos educativos, puzzles, Legos, entre outros produtos. As crianças estavam sem saber o que escolher no meio de tanta e boa oferta (para desespero dos pais!).
Já que mencionei a Lego, a gigante dinamarquesa também não quis ficar de fora da Comic Con Portugal. O espaço Kids Stage dedicado aos tijolos mais famosos do mundo era amplo e tinha diversas linhas expostas (e lindíssimas diga-se), como a de Star Wars (como podem ver na imagem acima), Lego DREAMZzz, Lego Icons, Lego Animal Crossing ou Lego Harry Potter. Todos os que quisessem podiam usar as mesas de atividades e também podiam inscrever-se a participar num desafio de construção do Animal Crossing, onde tinham que dar largas à imaginação e criar a sua própria ilha, tal como se tivessem a jogar na Nintendo Switch. Os mais novos adoraram pois claro, era notório na expressão de cada um deles.
Houve ainda tempo para ver o autor e ilustrador Nuno Caravela a ler aos mais novos um dos contos dos seus livros “O bando das cavernas” (que teve bastante afluência), bem como para ver um pouquinho do desafio Lego Super Mario, que também fez a delícia de miúdos e graúdos.
Ainda no campo da Lego, foi possível ver uma réplica em tamanho real do famoso Ford Anglia de Harry Potter. Não faltava quem quisesse sentar-se no seu interior e tirar uma fotografia para a posteridade e também quem comentasse que era uma “peça” extremamente magnifica.
A FNAC também não ficou de fora (tal como em edições anteriores), e tinha um bom conteúdo que foi claramente pensado na temática da cultura pop. Desde videojogos, estatuetas, Funko Pop, etc, o que não faltou foi conteúdo, num espaço que era um pouco limitado sim, mas que de forma ordeira, todos conseguiram ver e comprar o que lhes agradava. A Radio Popular Gaming foi outra das marcas a estar presença, onde tinha um espaço dedicado a todos aqueles que queriam jogar em rede em computadores bem “artilhados”, ou então nas consolas Playstation 5.
De referir ainda que a própria Comic Con Portugal tinha também um ponto de venda de vários artigos oficiais desta 10ª edição do evento, desde T-Shirts, porta-chaves, cadernos, entre outros artigos.
Havia também alguns expositores (sem staff presente) com estatuetas em tamanho real da Marvel, como o Iron Man, Thor ou o Thanos. A qualidade dos mesmos era impressionante sem dúvida, mas eu (Nuno Fortunato) penso que seria uma mais valia ter também alguém presente fisicamente e talvez a usar um coslplay de um dos heróis, para assim dar um pouco mais de vida ao espaço, mais interação com os visitantes ou até para contar um pouco de como surgiram estes heróis que todos conhecemos.
E também porque não aproveitar alguns dos espaços vazios (e reparei em vários) para ter mais conteúdo relacionado com o evento, como mais estatuetas de heróis da Marvel, DC Comics ou de animes, mais Cosplay Displays, mais TV´s a promover a programação do evento ou até em último caso para ser mais um local onde se pudesse colocar mais algumas comodidades para se poder desfrutar das refeições. Certamente que a organização da Comic Con Portugal em coordenação com os diversos parceiros podia fazer acontecer em futuras edições.
No dia em que marquei presença houve ainda tempo para visitar o Golden Theater, o maior dos espaços da décima edição da Comic Con Portugal. Na hora que fui estava a começar o evento do Taskmaster da RTP, que teve a presença dos dois apresentadores do programa Nuno Markl e Vasco Palmeirim, bem como dos participantes no mesmo Catarina Furtado, Carolina Deslandes e Cândido Costa. O diretor da RTP 1, José Fragoso, também marcou presença e falou da popularidade do programa de Sábado a noite na RTP 1, bem como o que se pode esperar do futuro do mesmo. Este foi um dos pontos altos do dia, a boa disposição reinou do início ao fim e ainda houve tempo para uma interação com o publico onde foi possível colocar diversas questões aos rostos do Taskmaster.
O evento também teve como um dos parceiros oficiais a Hidden Disabilities Sunflower. A Comic Con Portugal foi a primeira das Comic Cons do mundo a dar o seu apoio a esta rede que presta apoio a pessoas que possuem algum tipo de incapacidade/limitação invisível. Desta forma, quem precisou deste apoio para ter mais tempo para compreender o que a Comic Con oferecia (ou até mesmo para se sentir mais seguro no recinto), independentemente da área de interesse da pessoa, foi certamente uma mais-valia. Todos aqueles que tinham deficiências/limitações não visíveis (fossem visitantes, expositores e outros parceiros) podiam receber gratuitamente um lanyard da Sunflower, e puderam encontrar uma equipa que tinha formação especifica para prestar todo o apoio a todos aqueles que os procuravam. A Comic Con Portugal quis assim que todos pudessem desfrutar do evento, pois aqui ninguém ficou de fora desta celebração da Pop Culture.
A organização também tinha parcerias no que toca aos transportes. A STCP teve um reforço de serviço na linha 601 (com alternativa das linhas 507 e 508 que passam perto), que é a que serve diretamente a Exponor, onde foi notória a clara adesão a este meio de transporte, pois tive a oportunidade de ver autocarros completamente lotados de visitantes cosplayers (e não cosplayers claro). Este é sempre um dos assuntos que é importante ter em conta num evento desta magnitude, e será sempre bem-vindo se no futuro a Exponor voltar a receber a Comic Con Portugal.
Opinião Final:
Esta edição dos 10 anos da Comic Con Portugal foi deveras especial sim, mas tem que se dizer que a alma do evento foram os muitos cosplayers que marcaram presença! Contudo, quem procurou mais concretamente o gaming, ou então passar a “pente fino” o geek market ou até mesmo quem quis aproveitar os diversos eventos no Golden Theater (e um pouco por todo o recinto), penso que levam boas e duradouras memórias desta edição, pois sentia-se no ar o entusiasmo em torno da Pop Culture.
Se existem pequenos pormenores a melhorar? Diria que sim, até porque é extremamente importante de ano para ano ir ainda mais de encontro às necessidades dos seus visitantes, e certamente a organização também o pretende. Ainda não são conhecidos os detalhes da próxima edição (ainda é muito cedo para isso), mas se tudo for bem organizado e planeado, será mais um momento para celebrar e gritar bem alto “Be whatever you want!” .
*O Sidequest agradece toda a disponibilidade e cordialidade do consultor de comunicação João Cruz, da consultora de comunicação SUIT PR, em serviço na Comic Con Portugal para o departamento de comunicação da Lego.
Jogo de tudo um pouco, desde a minha primeira consola de jogos, a Master System II. Desde aí muita coisa mudou, mas a paixão e dedicação aos videojogos permaneceu intacta.
Apesar de jogar de tudo um pouco, desde FPS a RPG´s, sou grande adepto de Fighting games, como o Mortal Kombat e ainda de jogos de desporto automóvel, como o Forza Motorsport. Também não dispenso boas séries e bons filmes. Sou grande fã de animes desde muito cedo, onde tenho DragonBall e Naruto como séries de eleição.