Sem dúvida, a Asus tem demonstrado ser um importante impulsionador para os entusiastas de videojogos a nível global nos últimos tempos. A sua ampla gama de produtos, que inclui computadores, smartphones e a sua “nova” consola, a Asus ROG Ally, coloca-os numa posição vantajosa para o futuro da indústria.
Pois bem, decidi adquirir finalmente a ROG Ally (modelo Z1 Extreme), já a andava a namorar há alguns meses (bem como o Steam Deck), mas a decidi optar pela máquina da Asus, pois achei que enquadraria melhor nas minhas necessidades, como ter por exemplo acesso não só á minha biblioteca de jogos no Steam, mas também aos jogos que tenho na Epic Games, EA App, GoG, não esquecendo ainda o vasto catálogo de jogos que marca presença no Xbox Game Pass (PC).
Esta inovadora consola portátil combina assim o melhor de dois mundos, aproveitando o melhor da experiência que a marca vem conseguindo adquirir quer no mercado dos computadores, quer no mercado dos smartphones pensados para gaming.
A Asus ROG Ally destaca-se pela sua notável potência ao integrar um processador Ryzen Z1 Extreme de alto desempenho e a avançada tecnologia gráfica RDNA 3. Isto evidencia o avanço da AMD na competição para se tornar a marca líder de componentes para jogos, competindo diretamente com a Intel e outras marcas reconhecidas no mercado de placas gráficas.
Isto é reforçado com uma configuração interessante que inclui 16 GB de RAM LPDDR5 de duplo canal com uma velocidade de 6400MT/s, juntamente com um armazenamento de 512 GB em formato M.2 SSD utilizando a tecnologia PCIe 4.0 NVMe, com a possibilidade de expansão para cartões de memória MicroSD (eu próprio já adquiri inclusive). Estas características proporcionam um conjunto muito atraente que permitem usufruir de jogos AAA com uma qualidade muito boa, sem necessidade de exercer uma carga excessiva no equipamento.
O ecrã (que é táctil) possui dimensões bastante simpáticas também, ele tem 7 polegadas com uma resolução de 1080p e uma relação de aspeto de 16:9 e dispõe de uma frequência de atualização de 120 Hz para uma experiência de visualização muito fluida. De referir ainda que o ecrã foi produzido usando o Gorilla Glass, que permite que o mesmo seja resistente a pequenos danos do dia a dia, tal e qual os smartphones.
Um dos pontos fortes (na minha opinião) da Asus ROG Ally, é que ao contrário do Steam Deck, que está limitado ao sistema operativo Steam OS, funciona com Windows 11. Isto permite que os utilizadores têm assim a possibilidade de instalar uma grande variedade de jogos de diferentes fontes, além de desfrutar de todas as vantagens que o Windows oferece.
Como referi no início, vamos poder aceder a um vasto catálogo de jogos não só através da Steam, mas também através de plataformas como a Epic Games, EA Play, Ubisoft Connect e, claro, Xbox Game Pass para PC. Esta diversidade de opções alarga as possibilidades de escolha e garante uma experiência de jogo mais enriquecedora para os utilizadores, incluindo jogos famosos como Starfield, EA Sports FC 25 ou Cyberpunk 2077.
Dos jogos que ando a jogar, todos eles dão sem qualquer problema, e com boas definições gráficas. O mais recente Wreckfest 2 ou o Spider-Man 2 por exemplo são dos jogos que melhor correm, consigo jogar com as definições gráficas no máximo e sem qualquer tipo de stutter (isto se usar o modo desempenho da consola). Também jogo o Starfield e o EA Sports FC 25 com definições gráficas bastante decentes (mas aqui não no máximo e uma vez mais no modo desempenho). Também ando “colado” a jogar jogos de duas gerações passadas, como é o caso do Dragon Age Inquisition, e aqui nada a assinalar (mau era), também corre extremamente bem, loadings muito rápidos e jogabilidade muito fluida e descomplicada.
Há quem diga que um dos pontos menos bons da Asus ROG Ally é o seu preço (P.V.P de 700€ para o modelo Z1 Extreme). Sim, é um pouco exigente não se pode negar, mas eu penso que até é adequado ao que nos pode oferecer, seja em desempenho, seja em “conteúdo”. Outro dos pontos fracos é a sua bateria, que devido aos componentes que incorpora e às diversas configurações de desempenho, ecrã e brilho possíveis, a duração estimada da bataria durante o jogo varia entre uma a duas horas. Apesar de se poder carregar em qualquer porta USB, o carregamento é extremamente lento (1 hora nem carrega 15%), sendo sempre recomendável utilizar o cabo de carregamento na eletricidade. Claro que se optam por outros modos que não o de desempenho, vão conseguir mais algum tempo de bateria, mas o desempenho dos jogos fica afetado pois claro.
Vale a pena adquirir a Asus ROG Ally em 2025? Volvidos praticamente dois anos após a sua chegada ao mercado, esta é na minha opinião, uma das melhores consolas portáteis que se podem adquirir atualmente. Ela na verdade é um computador portátil disfarçada de consola, e talvez seja por isso que consegue bater a minha outra companheira de aventuras, a Nintendo Switch. Apesar da consola da Nintendo levar a melhor no que toca a durabilidade da bateria e ao preço mais em conta, tudo o resto a Asus ROG Ally consegue ser muito superior.
A Asus continua assim a traçar o seu próprio caminho no mercado das consolas portáteis com potencial de PC, afastando-se um pouco da linha estabelecida pela Nintendo nas suas consolas. De realçar ainda que a Asus uniu forças com a Microsoft com as novíssimas ROG Xbox Ally e ROG Xbox Ally X que vão chegar ao mercado ainda em 2025. O futuro desta linha de consolas parece ser muito risonho, não há como negar.
Jogo de tudo um pouco, desde a minha primeira consola de jogos, a Master System II. Desde aí muita coisa mudou, mas a paixão e dedicação aos videojogos permaneceu intacta.
Apesar de jogar de tudo um pouco, desde FPS a RPG´s, sou grande adepto de Fighting games, como o Mortal Kombat e ainda de jogos de desporto automóvel, como o Forza Motorsport. Também não dispenso boas séries e bons filmes. Sou grande fã de animes desde muito cedo, onde tenho DragonBall e Naruto como séries de eleição.