Unruly Heroes – Uma bela viagem pela cultura Oriental, que vai conquistar qualquer um!
Produzido pelo estúdio francês Magic Design Studios, Unruly Heroes é um excelente jogo de plataformas, com quebra cabeças à mistura, repleto de collectibles e imensos inimigos para nos fazer a vida negra. Querem saber mais? Lets go then!!
Unruly Heroes tem inspiração no romance mitológico “Jornada ao Oeste”, e vai levar-nos a um mundo repleto de magia e fantástico, num bonito trabalho em 2D, repleto de cor e atenção ao detalhe.
Ao longo dos quase 30 níveis, iremos encontrar vários desafios, bem como pequenos puzzles que só podem ser resolvidos através das habilidades dos nossos quatro heróis. Os quatro protagonistas deste título indie são Sun Wukong (o Rei Macaco), Sanzang, Kihong e Sandmonk.
Sun Wukong (muito me fez recordar o Songoku de Dragonball), possui velocidade, saltos duplos e um bastão que aumenta de tamanho, para passar obstáculos do cenário. Já Sanzang tem saltos mais longos e consegue flutuar inclusive, atacando com disparos de magia.
O terceiro elemento do grupo, o “porco humanóide” Kihong consegue também flutuar e usa um cetro para atacar. Para além disso, sopra um ar tóxico nos inimigos. Por último, Sandmonk é o músculo do grupo. Ele é o único que consegue arrebentar paredes e pode duplicar de tamanho inclusive. É ótimo também para dar uma descarga de porrada nos inimigos, e confesso que dos quatro heróis, é o meu favorito.
No decorrer da história, algumas criaturas são controláveis e apresentam mecânicas próprias, diferentes dos quatro heróis principais. E apesar de jogar grande parte do jogo sozinho, ele suporta até quatro jogadores no single player, contudo, só é possível jogar com um personagem de cada vez, alternando de acordo as necessidades de cada fase do cenário.
Os combates são rápidos, mas desafiantes, com o jogo a adicionar de forma constante novos inimigos e vários tipos de perigos ao cenário.
Todas estas ações nos combates vão culminar na utilização de poderes especiais. Os quatro heróis conseguem usar os seus Specials após preencherem uma barra de energia, que é influenciada pela nossa prestação em combate e pelo número de combos (quantos mais combos, mais energia).
Achei bastante interessante o sistema de vidas do jogo, que a cada vez que um dos nossos heróis morre, ele é excluído da lista de personagens a poderem ser usados naquele momento. Mas isto não significa Game Over, pois conseguimos dar seguimento à aventura com outro herói. Basta depois aguardar alguns segundos para aparecer uma bola de energia com a “alma” do herói (bastando para isso dar um golpe nessa bola), e voltamos a ter à nossa disposição a personagem que tinha caído em combate.
Este pormenor, faz com que Unruly Heroes não tenha um contador de vidas para terminarmos um nível (mas existem diversos checkpoints por via das dúvidas), e não deixa “morrer” o ritmo de jogo. A troca de personagens pode ser feita a qualquer momento durante a aventura, bastando para isso usarmos o botão LB (caso seja a versão da Xbox).
Os níveis, apesar de não serem muito grandes, estão cheios de moedas colecionáveis (usado para adquirir skins) e de um pergaminho secreto, que em alguns níveis são uma dor de cabeça para os encontrar.
Outro dos pontos fortes desta aventura, são as Boss Battles! Preparem-se para encontrar no fim de cada nível, Bosses que prometem dar uma dor de cabeça para serem derrotados. Simplesmente épico! E não basta simplesmente atacar, mas também é crucial saber usar o cenário, principalmente na hora de esquivar dos ataques.
Também temos um modo PVP com dois modos que podem ser jogados online ou offline, o que também me agradou, mesmo apesar de só ter conseguido jogar três vezes, pois foi difícil fazer matchmaking (havia poucos jogadores). Este modo é bastante simples, mas é ótimo para quando queremos apenas andar a “batatada” ao bom estilo “Super Smash Bros”.
Conclusão:
Unruly Heroes consegue ser um dos jogos 2D mais bonitos que joguei, muito devido a suavidade gráfica criada pelo estúdio francês. As animações estão excelentes, e os cenários estão também muito bem desenhados (onde nota-se bem a inspiração na cultura chinesa) e com cores surpreendentes. Mesmo tendo momentos bem difíceis e que me trouxeram alguma frustração, não mancha em nada a qualidade final deste grande jogo indie.
Jogo de tudo um pouco, desde a minha primeira consola de jogos, a Master System II. Desde aí muita coisa mudou, mas a paixão e dedicação aos videojogos permaneceu intacta.
Apesar de jogar de tudo um pouco, desde FPS a RPG´s, sou grande adepto de Fighting games, como o Mortal Kombat e ainda de jogos de desporto automóvel, como o Forza Motorsport. Também não dispenso boas séries e bons filmes. Sou grande fã de animes desde muito cedo, onde tenho DragonBall e Naruto como séries de eleição.