State of Play | 8 de Julho – Short Presentation, Good Novidades

Ausente da E3, a PlayStation mantém as suas mini apresentações, e apresentou-nos mais um State of Play.

As apresentações de videojogos, de maneira geral, são algo que me deixa bastante empolgado. Um modelo fantástico de divulgação de novidades, que gera uma incrível receção por parte dos jogadores e que, a meu ver, poderia ser aposta de outras indústrias, igualmente.

Imediatamente, e antes de começar a minha análise à apresentação propriamente dita, gostaria de saudar o trabalho da Sony, nesta área em concreto. A descrição da livestream era bastante esclarecedora, o que é de saudar, afastando grandes novidades (entenda-se, como a própria PS avisou, God of War e Horizon Forbidden West). Os anúncios focar-se-iam nos indies (tantas vezes menosprezados, relativamente ao que acontece na rival Xbox) e numa gameplay de Deathloop. Curioso porque este protagonismo é dúbio, na medida em que o jogo é exclusivo temporário da PS5, mas chega-nos através da Bethesda (que agora pertence à família Xbox, como sabemos). Isto motivou um convite do próprio Phil Spencer para os jogadores assistirem à revelação, até porque, como é expectável, este jogo estará no Game Pass, logo que chegue às consolas da Microsoft.

Deathloop – O Destaque

Ora, Deathloop foi o último a ser mostrado na apresentação, mas começarei por ele neste artigo. É, inevitavelmente, o grande destaque desta conferência! Ao que percebemos, a premissa é a seguinte: estamos presos numa ilha e temos de matar 8 alvos para regressarmos a casa. Sempre que falharmos um dos alvos, voltamos ao início. Esta parte faz-me desconfiar da fidelidade da narrativa presente no título. “Será que é só isto?”; “O que é que há para além desta ação?”; “Não me irei fartar do mesmo objetivo?”, foram perguntas que me ocorreram ao longo da gameplay. Ainda assim, e esta é a parte positiva, a Arkane apresentou-nos um trabalho bem conseguido, numa envolvente aventura em primeira pessoa, com um arsenal de armas interessantes, que nos dão toda uma perspetiva de ação, à qual ajuda os cenários imersivos. Não sei se terá um êxito enorme, nem tão-pouco se será um bom jogo, mas leva-me a querer vivenciar estas aventuras, a partir de 14 de setembro (data de lançamento para PS5).

Moss Book II

Aventura e quebra-cabeças desafiantes, parece um ponto de partida já esgotado, mas a verdade é que Moss Book II, vem tentar provar que não. O aclamado jogo do VR fará a sua segunda aparição, para a ratinha Quill continuar a sua aventura. O visual parece mágico e deslumbrante, mas vimos pouco de como se encaixará esta experiência na realidade virtual, propriamente dita. Resta-nos esperar para ver, porque ainda não tivemos direito a data de lançamento.

F.I.S.T. – Não, não é Spider-man

F.I.S.T. foi um dos jogos que mais ficou a prometer, dentro de todo o lote que vimos. Um daqueles que quero jogar, com toda a certeza, tal parece ser o seu lado de ação arcade. Um jogo 2D, que acompanhará a luta e a jornada de um coelho com um braço robótico por lugares bastante variados. O combate parece-me extremamente enriquecedor e as personagens intrigantes, o que me leva a ficar empolgado para, no dia 7 de setembro, experimentar este título.

Sifu – Adiado, mas não esquecido

Sifu tinha aparecido numa das apresentações da PlayStation. Porém, nunca mais tivemos notícias do jogo que acompanha a jornada de um guerreiro e que chamou a atenção pelo combate que parece estar FANTÁSTICO. Como tem acontecido com outros exemplos, este foi adiado para 2022, mas promete causar muitas expetativas e boas sensações em quem o experimentar. O trailer que vimos desta vez mostrou-nos que a idade do protagonista evolui de uma forma peculiar, possivelmente quando morre, o que pode criar uma dinâmica, no mínimo, interessante. O kung-fu aguarda-nos, com grande estilo!

Lost Judgement e Death Stranding – Aparições, vamos lá, renomeadas

Não se pode dizer que estes dois jogos “partiram a loiça toda”, visto que são upgrades e/ou versões melhoradas para a nova geração. Ainda assim, fiquei bastante surpreendido, mas agradado, com o facto de assistir às suas revelações, colados a um evento com caráter mais “pequenino”. Novas missões, combates e itens destacam-se em ambas, mas o de Kojima mostra-se bastante melhorado, trazendo novos motivos de interesse para quem o jogou, aquando do seu lançamento inicial. Apesar de não ser algo novo, quando são boas, as expansões também têm um lugar que pode ser de excelência para os jogadores!

Assim foi o State of Play de 8 de julho, por parte da Sony. Chegou sorrateiro, saiu em bom. Trouxe novidades, mas sobretudo tentou mostrar uma aposta numa área mais indie, ainda que apenas um jogo tenha tido anúncio para o PS Plus. Espera-se mais e melhor nos próximos meses!