Seriés de super-heróis são uma constante nos últimos tempos, mas será que Invincible ao longos dos seus 8 episódios consegue convencer o público?
Estava a decidir o que começar a ver durante o fim de semana, e desta vez dei um salto à Amazon Prime Video para ver o que o catálogo oferecia, e despertou-me à minha atenção a série de animação de super-heróis Invincible. Será que vale a fama que tem?! Lets go then!
Invincible é uma adaptação dos comic books com o mesmo nome, cujo criador é Robert Kirkman, que é a mesma mente criativa de The Walking Dead.
Em Invincible, nota-se claramente que esta animação toca em vários pontos semelhantes a inúmeras outras histórias de super-heróis que todos conhecemos, por isso não estranhem se fizerem a comparação inevitável de alguns heróis presentes nesta animação com os heróis da DC Comics por exemplo (aqui temos a presença dos Guardians of the Globe, que bem podiam ser a Justice League da DC Comics).
Nesta criação de Robert Kirkman, vamos conhecer o adolescente Mark Grayson, que bem podia ser mais um jovem normal como qualquer outro, contudo o seu pai é nada mais, nada menos, do que Nolan Grayson, que é mais conhecido como, Omni-Man, o super-herói mais forte do planeta.
Mas é aqui, na sua adolescência, que começam a aparecer os seus poderes, e devido á admiração que ele tem pelo seu pai, Mark Grayson decide também tentar ser um super-herói e ajudar na proteção do planeta.
Vamos então ficar a conhecer um pouco melhor das origens de Omni-Man, (que tal como Clark Kent, A.K.A Superman, é originário doutro planeta) bem como iremos acompanhar o desenvolvimento de Mark, que se torna o herói Invincible, e que terá que lidar com toda a responsabilidade de ser agora um defensor do planeta, bem como algumas traições, alianças com outros heróis e nunca pondo de lado a sua vida “normal” como um simples teenager.
Apesar de à primeira vista o mundo onde a série se insere parecer estar enquadrada no típico conflito de “good VS evil“, se estiverem bem atentos, há muito mais que se lhe diga.
A série vai ficando interessante de forma gradual, e não tem altos e baixos, pois a sua história sempre melhora um pouco a cada episódio que passa.
Não se admirem com algumas cenas mais violentas, pois existem inúmeros momentos bem ao estilo “Rated R”. É sangue e membros a voar para tudo que é lado! É dos vilões, heróis e até mesmo dos coitados dos inocentes que simplesmente estavam no sítio errado, à hora errada. Portanto esta animação pode-se dizer que é mais adequada para um publico mais adulto do que para um publico juvenil.
Invincible não esconde a sua natureza macabra, que está bem presente logo no primeiro episódio. A brutalidade tal como referi acima é também uma constante em grande parte dos episódios (então no último episódio desta temporada…, nem é bom), e claro que a linguagem usada é também por vezes muito forte, por isso estejam preparados para ouvir muita “bad language”.
Achei também curioso de ver (e como não poderia faltar num mundo repleto de heróis) outras personagens secundárias bem peculiares e com um background bem sólido, que bem poderiam dar um spin-off de Invincible. Desde os Guardians of the Globe como já referi, passando pela Teen Team e ainda Damien Darkblood (bem podia ser o “irmão” do Hellboy). Portanto se gostam de ver mais ação para além da trama principal, Invincible tem então muito para oferecer nesse departamento.
Outra personagem bem interessante de ver foi a de Cecil Stedman, onde a sua presença e carisma são um excelente exemplo do que a série quer oferecer.
Cecil é o diretor dos Guardians of the Globe, bem como o elo de ligação com o governo americano. Apesar de não se saber muito do seu passado (e em termos de beleza deixar a desejar), tem um carisma característico e necessário para o rumo da série, agindo sempre com determinação e razão. Posso dizer que achei as suas atitudes e decisões muito parecidas com as de Nick Fury da Marvel.
Tenho ainda de louvar as excelentes prestações dos atores que dão voz às diversas personagens desta animação. E neste campo, diga-se que a Amazon não olhou a despesas, pois temos a participação de Sandra Oh, como a mãe de Mark e esposa de Omni-Man, Steven Yeun (que ficou mundialmente conhecido em The Walking Dead no seu papel de Glenn Rhee) como Mark Grayson/Invincible, Zachary Quinto como Robot da Teen Team/Guardians of the Globe e o veterano ator J.K.Simmons (o mítico J.Jonah Jameson da trilogia Spider-Man) como Omni-Man.
Não posso também deixar de referir a banda sonora que acompanha os momentos mais repletos de açao e de tensão. São simplesmente épicos e que não ficam em nada atrás das produções dos filmes da Marvel Cinematic Universe.
Mas também a série sabe muito bem usar o silêncio como fator de tensão, onde ouvimos apenas os gemidos de dor, as falas e os muitos ossos partidos das personagens…, simplesmente fantástico!
Jogo de tudo um pouco, desde a minha primeira consola de jogos, a Master System II. Desde aí muita coisa mudou, mas a paixão e dedicação aos videojogos permaneceu intacta.
Apesar de jogar de tudo um pouco, desde FPS a RPG´s, sou grande adepto de Fighting games, como o Mortal Kombat e ainda de jogos de desporto automóvel, como o Forza Motorsport. Também não dispenso boas séries e bons filmes. Sou grande fã de animes desde muito cedo, onde tenho DragonBall e Naruto como séries de eleição.