Passados quatro anos, o Rock in Rio Lisboa está de volta, com uma imagem renovada e cada vez mais virado para novos públicos, especialmente os mais jovens.
O Rock in Rio sempre foi conhecido por ser mais do que um mero festival de música. A presença de inúmeras marcas e patrocinadores é cada vez maior e a diversidade de palcos é cada vez mais vasta. Palcos esses que são mais de entretenimento e com várias actividades do que apenas música (que continua, e bem, a ser o foco).
Neste primeiro dia, tivemos a oportunidade de explorar os vários cantos e zonas do recinto, que parece cada vez maior, ou então já não estava habituado a andar tanto. Apesar das 74 mil pessoas que estiveram presentes no sábado, nunca me senti apertado ou sem espaço para estar. Tirando a zona do palco príncipal, que é sempre mais populada, o resto do recinto estava muito composto mas sempre com algumas zonas mais livres.
Uma das zonas mais interessantes para é a Game Square, uma área do recinto dedicada aos videojogos, com várias marcas, activações, editoras e até um palco dedicado, o Worten Game Stage, que teve uma constante animação neste primeiro dia.
A Game Zone tinha uma série de jogos para experimentar, da responsabilidade da Xbox e da Nintendo. Estranhámos ainda a ausência da PlayStation de um evento desta dimensão e projecção.
Outro ponto de destaque é a VALORANT Secret Arena, um espaço de passatempos dedicado ao jogo que chama atenção a quem quer que passe, tal é a sua dimensão. No momento em que por lá passei, estava bastante concorrido e populado.
Está ainda presente um espaço de Retro Gaming, onde não posso deixar de destacar a presença de uma PS Vita para jogar. Senti-me bastante velho.
De uma forma geral, esta zona dedicada aos videojogos pareceu-me bastante interessante e diversificada. Pode ser estanho uma zona dedicada aos videojogos num festival de música, mas há muito que o Rock in Rio não é “apenas” um festival para bandas e artistas. É um espaço de entretenimento e lazer, que chega a todas as idades e públicos diferentes.
Fotografias: Élio Filho
Descobriu os videojogos através do Game Boy mas foi com a PlayStation 2 que percebeu a importância desta arte. Enorme fã de RPGs e jogos de plataformas, acha que o Final Fantasy X é a perfeição em formato jogável.