Se há tema que, volta e meia, me surge na cabeça, é o “Reign of the Septims”, do quarto jogo da saga The Elder Scrolls.
É assustador pensar que este jogo já tem 14 anos de vida. Parece que foi ontem que adquiri esta obra, numa viagem à Polónia, e o corria num portátil que não tinha as melhores condições para o efeito. Apesar de tudo, a beleza e dimensão do jogo eram surpreendentes, mesmo com alguns breaks e problemas da máquina não aguentar tamanha monstruosidade visual.
Composta por Jeremy Soule, que ficou também responsável pela banda-sonora de Morrowind e Skyrim, um compositor norte-americano, que tem, ainda, no seu curriculum, trabalhos para Star Wars: Knights of the Old Republic, Neverwinter Knights ou Dungeon Siege.
No entanto, esta banda-sonora sempre me transcendeu e várias vezes dei por mim parado, em alguns momentos do jogo, só a escutar a música que me rodeava. É mesmo impossível ficar indiferente a muitos dos temas que surgem ao longo do jogo.
Se The Elder Scrolls IV: Oblivon é um dos marcos na história dos videojogos, deve também algum desse mérito a esta fantástica composição que tornou todo o jogo ainda mais mágico e belo.
Este artigo pertence à rúbrica Listen Very Carefully, onde falamos sobre as bandas sonoras de videojogos que nos marcaram.
Descobriu os videojogos através do Game Boy mas foi com a PlayStation 2 que percebeu a importância desta arte. Enorme fã de RPGs e jogos de plataformas, acha que o Final Fantasy X é a perfeição em formato jogável.