Domingo, 12 de junho, dediquei 90 minutos do meu dia para assistir ao tão esperado Xbox e Bethesda showcase. Dois gigantes da indústria. Aliás, gostando ou não da Microsoft, duvido que haja entre os gamers alguém que não ame pelo menos um dos incríveis jogos da Bethesda. Eu mesmo já zerei muitos games da franquia e toda hora saboreio algum novo anúncio.
Mas o showcase avançou para muito além do que esperava, especialmente em exclusivos que sempre foram o calcanhar do Xbox e agora estão ganhando uma dimensão incrível, especialmente pela grande sincronia que existe entre Xbox e PCs com Windows. Do showcase de ontem gostaria de destacar:
Forza Motorsport e Forza Horizon 5 Hot Wheels: Ok, Forza Motorsport é mais um game de corrida na franquia, mas é bastante interessante enquanto exclusivo e aproveitando muito do potencial da nova geração. A DLC Hot Wheels é espetacular na franquia Horizon e estava fazendo falta na última, agora finalmente veio!
Diablo IV: gostei de ver que será multiplataforma (crosssave e crossplay) e haverá uma nova classe chamada Necromancer.
Overwatch2: confesso que não é mais meu género favorito esse tiroteio desenfreado em mapas fechados, ou como diz um amigo meu, “um Counter Strike no futuro”. Mas é um jogo incrivelmente divertido, viciante e tem um ótimo sistema de compras de itens ingame que são meramente estéticos, nada de pay to win!
Expansões de Sea of Thieves, Elder Scrolls e Fallout 76: sim, exceto o Sea of Thieves, já sei que são jogos polêmicos “ame ou odeie” mas, gostei do que vi e para quem segue as franquias é um excelente complemento. Me empolguei com Sea of Thieves (quem diria, Season 7).
Scorn: o tão comentado jogo finalmente deu a sua graça, agora vejamos se vai manter até o lançamento oficial todo o hype que depositamos: sangue, gore e terror.
Flintlock: sou muito fã e colecionador de games Souls, portanto tenho boas expectavivas com este game que mistura melee, armas e RPG
Cocoon: adoro um bom puzzle (no estilo Portal e The Turing Test) e este promete desafios num planeta alienigena…
As Dusk Falls: adorei o sistema diferente de gráficos chamado “rotoscope”, é o tipo de game indie/novidade que me faz apostar algumas moedas e normalmente acabo rendido/surpreendido numa experiência gamer que poucos AAA conseguiram alcançar.
Starfield: mais um daqueles jogos que precisamos de uma vida e meia para jogar como deve ser, mas impressiona. 1000 planetas a explorar (espero que explorar a sério e não como aquilo do lançamento do No Mans Sky), um visual de cair o queixo, este jogo está na lista must play.
Minecraft Legends: de todo não sigo esse jogo mas tenho de me render ao fenómeno cultural e educativo da Mojang Studios. A versão nova virá num sistema de estratégia com acção, a ver se supre a falta disso no jogo original.
Há outras aparições como Flight Simulator, Ark2 e etc, que parecem interessantes mas não me chamaram atenção a ponto de estarem aqui listados.
A grande estrela da noite foi sem dúvida o formato GAMEPASS ULTIMATE, ainda hoje segue como o melhor custo x benefício para quem é gamer ou radical gamer. Ao preço de um lançamento tens meses e meses de inúmeros jogos já lançados mais os lançamentos com acesso day one. Mesmo as versões mais simples Gamepass PC ou Gamepass Xbox, sem todos os recursos da versão full, são espetaculares.
ACHIEVEMENT TROPHY para a aparição do Kojima dizendo simplesmente “Este é um jogo que eu sempre quis fazer”. #oremos!
Quem quiser assistir ao vídeo completo que prepare a pipoca, um copão de Coca-Cola cheio de cubos de gelo e boa viagem! GG a todos!
Aprendi em 1983 com o Atari 2600 o que era um videogame. Sou do tempo da internet discada, das cartas em máquina de escrever e de conversar pessoalmente! Do Telejogo Philco-Ford ao telemóvel mais recente, gosto de experimentar games indies e de ajudar a se tornarem títulos AAA. Colecciono consolas e videojogos que fizeram parte da minha história! Pai, Motard e Gamer. 😉