Invincible: Guarding the Globe | Análise

Andava a vasculhar a Google Play Store quando me deparei com Invincible: Guarding the Globe. Este jogo tem a mão da Ubisoft Entertainment e é um idle RPG que oferece aos jogadores a oportunidade de assumirem o papel dos seus heróis favoritos e proteger a Terra de todo o tipo de ameaças.

Vamos lá então começar a “dissecar” o jogo. Em Invincible: Guarding the Globe, temos a oportunidade de jogar com os nossos heróis favoritos da série de animação da Amazon Prime/ comic books Invincible. Iremos formar uma equipa dos mais diversos heróis e envia-los estrategicamente para batalhas contra adversários duros de roer.

As batalhas são um deleite estratégico, sendo bastante satisfatório coordenar as ações da minha equipa e usar os seus poderes especiais em encontros dinâmicos. O equilíbrio entre a simplicidade deste tipo de jogo (idle) e o envolvimento ativo por nossa parte mantêm a jogabilidade deveras interessante.
O jogo inclui personagens conhecidos como Invincible, Atom Eve, The Immortal, Rex Splode e Dupli-Kate, cada um deles com as suas habilidades e qualidades únicas. Esta diversidade permite que criemos um elenco que corresponda ao nosso estilo de jogo preferido.

Invincible: Guarding the Globe é uma mistura envolvente de estratégia e ação. Controlar estes personagens não apenas aprofunda a nossa conexão com o universo de Invnicible, mas também proporciona uma experiência de jogo emocionante e divertida para os fãs de longa data e/ou novatos na série. Seja a participar ativamente nas batalhas ou permitindo que a equipa progrida enquanto estamos ausentes, o jogo proporcionou uma experiência de jogo de super-heróis única e bastante interessante.

O jogo leva-nos a descobrir um emocionante enredo completamente original, e confesso que fiquei genuinamente cativado pela sua imprevisibilidade. Embarcar numa campanha com a Global Defense Agency, tentando desvendar o mistério de um exército de clones mortal e de hambúrgueres roubados, trouxe uma mistura única de seriedade e humor. A inclusão de personagens familiares foi um toque bem agradável, proporcionando uma sensação de continuidade nesta nova narrativa. A presença de Cecil Stedman como manda chuva da GDA acrescentou uma dinâmica bem intrigante à história.

Resumindo, o enredo de Invincible: Guarding the Globe é uma jornada cativante rumo ao desconhecido, repleta de mistério, muito humor (bem típico da série) e reviravoltas inesperadas. É uma prova da muita criatividade por parte da equipa de desenvolvimento, que me deixou genuinamente ansioso pelo que aconteceria a seguir neste novo capítulo do universo Invincible.

Os modos de jogo oferecem uma experiência diversificada e envolvente para os jogadores. O Modo Campanha é como estar num filme de super-heróis, com uma história bem porreira e desafios para nos manter entretidos. É uma mistura de narrativa e jogabilidade que torna cada sessão de jogo bem interessante.

O modo GDA Ops traz alguma emoção com os seus desafios time-based, pois exige um raciocínio rápido e alguma estratégia para enfrentar missões intensas. O modo Alliance tem tudo a ver com trabalho em equipa, pois este não é apenas um jogo single player, pois permite-nos juntar a outros jogadores, tornando-o mais social e colaborativo.

O que eu gosto é que estes modos vão de encontro a diferentes preferências. Quer vocês gostem de histórias, desafios ou de trabalhar com outras pessoas, há algo para todos em Invincible: Guarding the Globe. É como ter um jogo de super-heróis que se adapta à forma como vocês querem jogar, tornando cada sessão bastante satisfatória.

O grafismo (para um jogo mobile) está fantástico, capturando o estilo vivido e dinâmico dos comic books de Invincible. Gostei bastante dos detalhes dos personagens e dos ambientes bem coloridos, fazendo com que pareça que estamos a jogar literalmente numa página de banda desenhada. A música adiciona outra camada de emoção graças à sua banda sonora enérgica e épica, encaixando perfeitamente na temática de super-heróis, e durante os momentos mais intensos por exemplo, a música aumenta, melhorando assim a experiência como um todo.

A user interface do jogo foi como que um “guia” bastante útil, orientando-me na gestão de personagens e na implantação do esquadrão sem qualquer esforço. Ter uma user interface bem projetada e fácil de usar é crucial neste tipo de jogos, pois garante que se possa lidar perfeitamente com a mecânica central do jogo.

De referir ainda que podem conseguir novos heróis através do sistema de recrutamento da Loja. Ela usa Hero Dossiers e GDA Gems como moeda, que podem ganhar a jogar ou, se quiserem, também podem comprar com dinheiro real. Embora haja um pouco de sorte envolvida no sistema Gacha para capturar os heróis que mais desejamos, o jogo garante que se possa progredir sem gastar um único cêntimo. Gostei do fato de o jogo oferecer várias maneiras de ganhar recompensas e avançar sem gastar dinheiro real. Quer se trate de recompensas por milestones, logins diários, eventos ou missões, há muitas oportunidades para ganhar as GDA Gems e Hero Dossiers.

Nuno Fortunato

Jogo de tudo um pouco, desde a minha primeira consola de jogos, a Master System II. Desde aí muita coisa mudou, mas a paixão e dedicação aos videojogos permaneceu intacta.

Apesar de jogar de tudo um pouco, desde FPS a RPG´s, sou grande adepto de Fighting games, como o Mortal Kombat e ainda de jogos de desporto automóvel, como o Forza Motorsport. Também não dispenso boas séries e bons filmes. Sou grande fã de animes desde muito cedo, onde tenho DragonBall e Naruto como séries de eleição.