Resident Evil 2 – Manual de como fazer um remake perfeito

Uma coisa é certa: a “moda” dos remakes e rematers veio para ficar.

Há vários anos que esta tendência se mantém na indústria, sendo uma forma de reaproveitar um jogo que já exista para o fazer chegar a novos jogadores ou aos fãs que procuram sempre voltar a um lugar onde já foram felizes.

Contudo, estas edições refeitas ou melhoradas, nem sempre cumprem os mínimos olímpicos e por vezes ficam aquém do expectável, resultando em reacções por parte da critica e da comunidade de jogadores. Para alegria dos apreciadores de survival horror e, mais especificamente, de Resident Evil, o remake do segundo jogo desta franquia é das melhores coisas que podem jogar numa consola actual, sendo um título já se encontra frequentemente a preços convidativos nas várias lojas digitais.

O que é triunfante nesta versão é a tratar-se de um jogo perfeitamente actual, onde não sentimos nenhum constrangimento ao jogá-lo, mas que mantém toda a sua originalidade e nostalgia. Claro que quem não jogou a versão original “apenas” vai encontrar aqui um dos melhores survival horror do mercado. Quem jogou o original, vai encontrar, além disso, um dos melhores remakes de sempre.

Com toda esta conversa, fiquei com imensa vontade de pegar em Resident Evil 3, que foi lançado há uns dias e que, pelo que se tem visto, está também bastante bom. Resta-me encontrar tempo para o poder experimentar e, quem sabe, voltar a falar de um remake desta gloriosa franquia.