Após algumas semanas com a nova consola da Sony, posso dar as minhas primeiras impressões sobre a experiência de jogar no novo sistema da Sony.
Confesso desde já que o meu início foi algo atribulado…
Fiz tudo certinho e atualizei tanto a PS4 como a PS5, liguei ambas por cabo ethernet, embora ambas estivessem ligadas à mesma rede sem fios. Por mais que tentasse não consegui transferir os meus saves e jogos instalados para a nova consola. Após várias tentativas frustradas peguei numa pen e lá fiz a transferência (não, não tenho plus…).
Instalei alguns jogos PS4, sem problemas, e transferi o The Observer: System Redux.
Ao correr os jogos PS4 há uma enorme diferença que se faz notar, os tempos de carregamento. Quem jogou Control sabe o suplício que é ter de esperar sempre que se carrega o jogo, ou cada vez que a personagem morre.
Aqui tudo é rápido, desde que selecciono o ícone do jogo até este estar carregado no último ponto em que o jogo foi salvo estamos a falar de cerca de 1 minuto. Cada morte da personagem e são alguns segundos até estar de volta ao último checkpoint. O Days Gone é a mesma coisa, super fluído e com loading times super curtos. Ghost of Tsushima está pronto a jogar em 1 minuto e 5 segundos e com fast travels que vão de 6 a 12 segundos.
Obviamente que tudo isto foi depois de experimentar o Astro’s Playroom e me deliciar com as capacidades do DualSense. Confesso que estava convencido que o que se ouvia falar do comando era algo exagerado, mas não, a vibração está definitivamente mais afinada e a capacidade de resistência no L2 e R2 é sem dúvida extraordinária. Esta resistência aplicada em heavy attacks ou gatilhos de armas será sem dúvida inovadora. A questão de soprar para o comando é mais um detalhe engraçado do que algo revolucionário.
Relativamente ao The Observer: System Redux, estamos a falar de um jogo adaptado de forma exemplar e que tira partido de todas as capacidades do novo sistema. Quer seja pelos gráficos e texturas de alta qualidade, quer pelo modo como este tira partido das já referidas capacidades do comando. Para breve a análise a este jogo.
Relativamente ao sistema, este é super silencioso e o único ruído vem do leitor, ao instalar ou ler informação de um jogo.
Pessoalmente, acho que a PS5 tem um design péssimo, não gosto da forma, do jogo de cores ou do tamanho. No entanto o que interessa é a experiência, sendo que a nível de software corre tudo super bem (com a exceção da já referida dificuldade em transferir save games). A nível de hardware só posso falar da excelente performance que tem e na diferença abismal para a PS4 em termos de rapidez.
Agora, interessa-me que cada vez mais jogos tirem partido de todas estas inovações. Tenho a certeza que grandes jogos estão a caminho.
Começou a jogar num spectrum 48k e desde então tem uma paixão por videojogos, não imagina a sua vida sem jogar. Fã de RPGs, First Person Shooters e jogos Third Person, joga na sua PS5, Xbox Series S, PC e Nintendo Switch.